terça-feira, 27 de novembro de 2012

Crónicas do Porto I





"Que viaje à roda do seu quarto quem está à beira dos Alpes, de inverno, em Turim, que é quase tão frio como S. Petersburgo - entende-se. Mas com este clima, com esse ar que Deus nos deu, onde a laranjeira cresce na horta, e o mato é de murta, o próprio Xavier de Maistre, que aqui escrevesse, ao menos ia até o quintal."
Almeida Garrett, "Viagens na minha terra"

Já era uma fiel admiradora do Porto. Das verdes águas do Douro, do sotaque tripeiro, das graníticas cores que contrastam com os azulejos e cores fortes das paredes mas sinto que foi a primeira vez que visitei a cidade com olhos de ver.Perdi-me pelas ruas, observei as gentes, deixei-me levar pela magia "vintage" do Porto. Fiquei com o coração partido ao ver tanto abandono e sorri com a espontaneidade -quase grotesca- das pessoas desta terra que também é a minha.

Talvez esteja já demasiado formatada e pense demasiado na chachada das comunidades mas em alguns momentos senti que estava noutro país ou que tenho um profundo desconhecimento das gentes da minha terra ao melhor estilo independentista espanhol. Felizmente por aqui não é assim. Ainda somos todos orgulhosamente portugueses dentro de uma vasta diferença autóctone  Bem haja ao meu país por ser tão bonito e às pessoas por serem tão boas anfitriãs.



Praça da Ribeira

Pç Guilherme Gomes Fernandes

Rua 31 de Janeiro. Ao fundo os Clérigos

Rua St.Catarina

Ponte D.Luiz e a Ribeira vista desde Gaia ( e eu)
Detalhe feira 2ª mão Mercado Ferreira Borges
Pôr-do-Sol na Foz
Casa da Música
Casa da Sorte- Aliados
Caves da Croft
                                     

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