sábado, 22 de novembro de 2008

Que beleza Mia Couto

Embora nao seja grande fa de Mia Couto quero que vejam uma cronica que ele escreveu para o jornal Savana, na semana passada. Quando crescer quero saber dizer estas coisas, desta maneira...

E se Obama fosse africano?


Por Mia Couto



Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.

Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.

Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.

Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: "E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.

E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?

1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.

2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.

3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.

4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).

5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.

6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.

Inconclusivas conclusões

Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.

Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.

A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.

Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.

No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.

Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Direito de Antena


















Ha dias disse-me um amigo, de quem gosto muitíssimo, que me acha ,ainda, muito ligada a Portugal.
Subscrevo a opinião desse amigo. Embora seja impossível dissolver a minha ligação ao meu país e cultura, nos dias que passei fora da Macedónia reflecti sobre este tópico e conclui que está na hora de aceitar e adaptar-me a esta gente, costumes e país. Será o melhor que posso e devo fazer por mim. Não há programas de gestão de saudades, não há servico de encomendas de emoções, não há milagres. A haver um milagre terá de ser empreendido por mim. Portanto, eis-me aqui, a 4000Km de Portugal, a felicitar o meu novo povo.
Este é o meu desejo. Talvez, antes da globalização dos Media, fosse fácil realizar- só assim encaro a forma como a minha familia e antepassados sobreviveram a longos periodos de emigração - porém estamos no seculo XXI. Todos os dias abro os jornais portugueses e delicio-me, ou nem tanto, com as noticias do meu país.
De Portugal, não me apraz saber que os Professores refutam a possibilidade de serem avaliados. Não sei o que os move contra a ideia de terem um sistema profissional como todos os outros. Porque deverão ser privilegiados? Oxalá, a avaliacão no sector público já se fizesse há muitos anos. Oxalá a avaliacao dos Professores fosse uma prática antiga.
Poderia ocupar-vos durante uma tarde com histórias de professores que fui conhecendo ao longo da minha vida académica. Alguns pecam por excesso de incompetência e outros, posso afirmar, que foi um prazer ser aluna deles. Todos eles mereciam ser avaliados. Talvez assim se fizessem conhecer as suas reais capacidades. Talvez nós, os alunos tantas vezes irracionais, os pudessemos valorizar como eles são na realidade.
Estou a lembrar-me do Professor de Matemática do 9º Ano, Arsénio Rosa. Não era mau professor. Decidimos tomá-lo de ponta e fizemos-lhe a vida num verdadeiro inferno.Por outro lado, o professor de EVT do 7º Ano, pedia que o tratássemos por tu. Todos gostávamos da postura dele. Era cool ir ás aulas. Ele, amigalhaco, lá ia passando a mão pela perna das alunas mais formosas.
Custa-me saber, que algures numa escola do Cacém, a óptima e amiga professora de Alemão, está entregue a turmas de selvagens incapazes de perceber que teem diante deles um ser maravilhoso dotado de competências pedagógicas e humanas.
Por outro lado penso nalguns dos professores que tive na Faculdade. Pergunto-me porque teem um lugar ao Sol. Que fizeram eles para merecerem pseudo-formarem, com tamanha arrogância, estudantes do Ensino Superior? Por vezes basta recuarmos 1 ou 2 gerações para percebermos que estamos perante “peixe graudo”…Assim foi o avô, assim foi o pai, assim será o filho…

Congratulo-me, pois, com a persistência dos estudantes. Embora muitas vezes “os crescidos” não entendam porque nos manifestamos, porque lutamos. Muitas vezes, nem nós, sabemos porque o fazemos (confesso que participei em muitas manifestacões de estudantes deitada na minha cama, a dormir profundamente e a aproveitar o dia de folga).
Para as vozes que se revoltam contra estes jovens que teem o sonho…de qualquer coisa…(mesmo que seja o sonho de experimentar ir para a rua fazer uma pequena revolucão, o sonho de atirar ovos contra a parede das escolas ou mesmo que seja o sonho de ficar a manhã na cama) lembrem-se que foi com revolucões, com a organizacão das massas, que as grandes e justas mudanças no Mundo se concretizaram:os Direitos dos trabalhadores na Era da Revolucão Industrial, as Sufragistas,o Maio de 1968, o bendito 25 de Abril, a formacão de Portugal em 1143 etc...etc...
A Educacão é um Direito e tambem um Dever. Parece-me que estes jovens se manisfestam pelos Direitos. E se é um Direito aprender tambem é um Direito aprender com qualidade.
O meu coracao está com a “new-geracao rasca” .

Para que nao me chamem pro-anarquista deixo-vos um link relativo a uma cronica de Ricardo Araujo Pereira,onde este expressa um ponto de vista diferente do meu
http://aeiou.visao.pt/Opiniao/ricardoaraujopereira/Pages/OovodaCSCristovaoColombo.aspx

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Jugoslavia bonita





"



































Jugoslavia bonita, filha da Europa, fronteiras malditas, que o odio devora, Sarajevo, Sarajevo" UHF


Esta curta viagem de 11 dias por alguns dos países Balcãs foi uma escola de vida!
Muitas coisas me impressionaram e mudaram alguma coisa dentro de mim. Espero que para sempre.
Sinto que levei um banho de Historia, de vida, de Humanidade.
Tenho tanto de que falar. Quero partilhar tudo o que observei sem falhar nada.
A primeira constatação de que estava fora do meu mundo confortável e conhecido ocorreu nas fronteiras terrestres. Todas elas.
Vêm policias com cara de maus, levam o nosso passaporte, voltam passado algum ou bastante tempo. As vezes levam alguém para revistar e interrogar " o que e que vais fazer?", "Onde moras?", Porque e que estas a entrar/sair deste pais?"
500M mais a frente, na outra fronteira,a historia repete-se: policias com cara de maus, passaportes,1 desgraçado que e revistado, tensão, tensão. E assim a vida segue fora do Espaço Schengen.
A seguinte e muito forte constatação de que estava fora do meu mundo de sempre ocorreu na bonita e sofrida Sarajevo.
Os edifícios antigos são lindíssimos. Alguns com influencia Otomana, outros com influencia AustroHungara porem, toda a cidade- e por todo o pais que vi- há marcas de guerra.Muitos, muitos buracos, buraquinhos e buracoes nas paredes, que espelham disparos, talvez intimidadores, talvez contra alguém que, por fim, morreu contra aquelas paredes.
Memoriais a civis que morreram em atentados. Montes a volta da cidade,mesmo perto,minados. Não podem, pois, ser usufruídos por todos.
Talvez para os habitantes da Bósnia e Herzegovina estas sejam marcas de um quotidiano que eles não querem esquecer. Simbolizam ódios seculares, que, por razoes históricas, insistem em perpetuar.
Para mim,portuguesa de um Portugal com mais de 800 anos de fronteiras fixas e mais de 150 anos sem guerra em território nacional, foi um choque.
Nunca tinha estado tão próxima de um cenário de evidencias de guerra. Parece-me, ate, que imaginei tudo aquilo. Olhava para os rostos dos mais velhos e pensava "Concerteza viveram tudo isto. Perderam familiares, quem sabe os filhos...".
Ainda na BosniaH, já de regresso a Servia, no meio do nada, o revisor percebeu que tinha apanhado o autocarro errado. Disse-me, numa língua estranha para mim, que teria de sair para apanhar o autocarro certo na Estacao Central. Estava sozinha. Entregue a minha capacidade de resistência e negociação. Comecei a chorar incontrolavelmente. Mostrei-lhe o Passaporte e fi-lo perceber que estava assustada. Não queria sair ali.Vendeu-me um bilhete por 39MK e olhou-me com ternura.Talvez tenha pensado nos filhos.
Quando passadas 5 horas de uma interminável viagem entrei na Servia suspirei de alivio e pensei "Aqui tenho um Sr.Embaixador que me vai defender".
Não posso deixar de me sentir grande por tudo o que vi. Oxalá, vocês em Portugal tivessem oportunidade de ver todos estes sinais de violência e multi-etnicidade.
Apercebi-me que nos, portugueses, criamos os nossos próprios problemas étnicos porque...não os temos.
Somos um fantástico pais que vive em Paz. Os Mirandenses nunca reclamaram Independência porque, calculo,sabe mesmo bem ser do pais do FADO. Ate o Alberto João Jardim, fala,fala,fala mas não o vemos a fazer nada. E bem melhor comer Bacalhau a Traz que Banana da Madeira a Bulhão Pato.
Perante tanta calmaria inventamos ódio aos pretos, aos brasileiros, aos espanhóis, aos ingleses, aos gregos (desde o Euro'2004).
Porque não canalizamos a nossa privilegiada situação para o entendimento da Historia de Portugal, do Mundo e dos portugueses com o Mundo?
Seria bom estudarmos Historia de África e percebermos que embora os africanos não sejam santos, nos dividimos-lhes a terra, a família e a Vida no maldito Mapa Cor-de-Rosa. Talvez devessemos sair de Africa, para sempre, e não usarmos mais a anti-pedagógica Ajuda Humanitária como desculpa para continuarmos a explora-los .
Aos 30% que desejam ser espanhóis sugiro que parem para pensar. Será que querem pertencer a um pais dividido em 7 ou 8 Identidades diferentes?Será que e bom viver com medo da ETA? E os 900E que eles recebem, em media?
Vale a pena vender a alma por isto? E como pensam gerir as Saudades?(se tiverem alguma estratégia comuniquem-me.Preciso muito.)

Não obstante todo este cenário pouco perfeito quero dizer-vos que não presenciei qualquer violência física nos Balcãs. Tudo o que vi são marcas de uma guerra que, enfim, acabou.
Conheci gente da Bósnia, da Herzegovina, da Servia. A maioria bastante agradáveis.E todo este tempo senti saudades da Macedónia. Começo a acha-los cada vez mais parecidos com "o meu Sul". Poleka, Poleka, que com o tempo isto vai la!!

domingo, 2 de novembro de 2008

O passeio a Belgrado






















Em 2007, aquando da minha estadia na Residência Universitária do Campo Grande, tive o enorme prazer de conhecer uma pessoa incrível:Lela Novakovic.
Tem 25 anos, nasceu em Montenegro e desde 2001 vive em Belgrado. Aconteceu apaixonar-se pela Língua Portuguesa, estuda-la e candidatar-se a uma bolsa do Instituto Camões.Ganhou. Claro!
Viveu 1 ano lectivo em Lisboa. Estou Língua e Cultura Portuguesa, na Faculdade de Letras.
Foi amante das ruas de Lisboa e amiga intima do Bairro mais Alto que os sonhos.
Hoje sabe bem o que significam as SAUDADES.
Revê-la foi, sem duvida,mais bonito que o Parlamento, as largas avenidas, o ambiente cosmopolita e urbano de Belgrado. Ouvir as suas gargalhadas, ver o brilho no olhar quando fala de Lisboa, de Portugal, dos portugueses e dos 10 tipos diferentes de homens portugueses(muito apreciáveis, segundo ela- e segundo mim, também-).
Deixo-vos um texto que ela escreveu para uma aula, em Lisboa.

Sei que não tiveste vida facil,Lisboa.Construiram-te destruiram-te e influenciaram-te muitos.E tiveste que te defender de muitos,dos mouros dos espanhois da peste,dos terramotos e dos portugueses.

E és forte.Parabéns.

E és bela ,cheiras bem,cheiras às castanhas assadas,ao nevoeiro.

Aos descobrimentos e,ao mar,ao medo à luz,cheiras aos mendigos do bairro e às lagrimas.

À felicidade.A criança inocente e à dama de companhia.

Lisboa menina e moça,com as calçadas molhadas e escorregadias,com as colinas fatigosas

com tejo e cristo e o maior coração do mundo.

Um canadiense disse-me uma vez que não entendia a admiração

das gentes por ti .Disse que eras velha mas ,ele é superficial.Não percebe.É tão facil apaixonar-se por ti.Tens um animo sempre vivo,um espirito encantador,uma vida cheia de emoções que sai de cada canto teu.brilhas ,cheiras ,choras e mimas.

E ainda mais ,deixas agente com saudades tuas quando ainda estamos perto de ti.


sábado, 1 de novembro de 2008

Beogrado:o prazer e todo meu!






Belgrado, Belgrado, Belgrado: Milo Mio

Vou ficar aqui para Sempre mas com uma condicao: nao se atrevem a dizer mal da miiiiinha Republica da Macedonia :)

http://www.youtube.com/watch?v=szoKZVKN_vQ