sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nao gosto particularmente do blog mas é isto mesmo que eu sinto quase sempre...

Quinta-feira, 30 de Junho de 2011
Há 1 ano atrás tudo mudou.

Só foi há um anito. A decisão foi tomada depois de muito bem pensada. Ver a vida das pessoas mais importantes a passar e não poder estar presente foi talvez o aspecto que mais pesou. Mas houve mais.
A decisão foi tomada, e depois veio tudo ao mesmo tempo. Tudo de novo. Como se tivesse que ser sempre assim. E passei por momentos em que pensei "Se soubesse o que sei hoje não teria vindo", mas depois sentava-me e pensava na minha vida em Madrid, na monotonia em que se tinha tornado...e tirava logo esse pensamento da cabeça. Mas foi complicado, o inicio cá. Aos poucos foi-se tudo endireitando, ainda estou nessa fase, devagarinho, devagarinho... E gosto tanto de cá estar. De poder ir a um jantar de amigos (e de só gostar de 2 dos 20 pratos da ementa!!) e estar com as pessoas que eu conheço. Mas tenho tantas saudades de Madrid, mas tantas. Aquela cidade é mais a minha casa que Lisboa, talvez um dia isso mude. Em Madrid ficou tanto de mim.
E às vezes ainda me pergunto...teria eu novamente coragem de largar Portugal? Há dias que sim, há outros que nem pensar. Aprende-se tanto quando se esta longe, mas também "ganha-se" tanto quando se está perto. Será sempre assim que pensarei, talvez por isso nunca conseguirei responder a essa questão, talvez por isso nunca diga Não.


Fonte:http://eeeagora.blogspot.com/

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Living the live!

Por fim, vamos estar juntos: eu e o meu amantíssimo mestre.

Lembro-me bem quando Espanha era a minha ilusao e, entre o Chiado e a Almirante Reis, para o caminho ser mais curto, punha os head-phones e o meu cérebro devorava as palavras de Sabina. Assimilava-as uma por uma.E quando falar Espanhol começou a ser obrigatório, sacava da manga expressoes que aprendi nessas viagens pedonais pela Lisboa da minha vida.

Agora, sempre que o ouço, o meu coraçao é arrebatado pela nostalgia. Recordo a sensaçao de beleza que as ruas e ruelas de Lisboa me causam e sinto-me bem porque acho que o Sabina encaixa perfeitamente no cenário. Penso que ficaria orgulhoso de saber que Lisboa também é a casa dele desde que eu decidi que ele seria o meu professor de Español.

E essa cara e essa pinta de malandro da viola fazem-me lembrar o meu ainda mais amantíssimo pai. Que saudades!