Depois desse episódio mais sensível já o ouvi falar outras vezes,em directo, com outros voluntários e missionários instalados em África. Normalmente falam de problemas de logística.Outras vezes vão ao nosso escritório voluntários jovens, acabados de chegar das suas missões. Trazem facturas, relatórios,sorrisos que não têm tradução e a pele dourada e sardenta do sol africano.
Também vêm muitos missionário de congregações religiosas. Do Congo, da Tânzania, Quénia, Angola etc...Alguns são inesquecíveis. A irmã da Tânzania, além de ser amável, doce e simples falou-me em “português com açucar” e ofereceu-me 1 Pin com o símbolo da Tânzania que trago religiosamente no meu sobretudo.
O Padre não-sei-quê do Congo trocou comigo algumas palavras em Suaíli.
Nunca sei como cumprimentá-los (parece-me sempre que nao sao nem pessoas, nem divindades) mas o que me apetece sempre é beijá-los e abraça-los e dizer-lhes kanimambbo, kwa heri, encantada!
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