quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O pé da meia-laranja

A minha cama pediu-me que te dissesse que sente a tua falta, que as noites não são iguais se tu não vens ocupar aquele espacinho que fica vazio, no lado esquerdo. Diz que não dorme igual se tu não estás.

Pediu-me também que te dissesse que por muito quentinha que eu seja, não há calorzinho como o teu, sobretudo agora nestas noites invernosas de frio, chuva e, alguma vez, neve. Já sabes que a noite madrileña sem ti não é a mesma coisa.

Vê lá se reservas um espacinho na tua agenda para vires dormir na minha cama, para ver se ela se acalma e deixa de me perguntar por ti.



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