quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Totalista do Euromilhões

Hoje sou a pessoa mais rica do mundo . Além de ter encontrado um trabalho, ganhei um livro...Esta Terça-feira a minha sorte andou mesmo à roda.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Insólitos Irlanda #6


Eu pensava que isto era coisa de filmes americanos. Quando não há cartas a bandeirinha está para baixo, e quando há a bandeirinha está para cima.



domingo, 12 de outubro de 2014

cinco canciones en español para corazones y almas llenos de moretones

"Ha pasado el tiempo y no sé por qué te cuento esto será que se ha ido la inocencia que llevo conmigo. si será el dolor, este amanecer que me ha helado el alma . quiero despertar porque no puede ser verdad esta mala hora" Esta Madrugada by Amaral 

"Verás que hay más  que la corona de espinas bajo la que te resguardas, verás que hay más, verás que el mundo gira más.  Por eso no estés triste, amor. Por eso no estés triste por eso no estés triste amor, que no estés triste." No estés triste by Manolo Garcia

"cuando despierto y voto por el miedo de hoy, cuando soy lo que soy en un espejo roto, cuando cierro la casa porque me siento herido, cuando es tiempo perdido preguntarme qué pasa." Nube negra by Joaquin Sabina

"Pero si ahora tienes tan solo la mitad del gran amor que aun te tengo puedes jurar que al que te tiene lo bendigo quiero que seas feliz aunque no sea conmigo" Aunque no sea conmigo by Enrique Bunbury

"Qué pena me da saber que al final de este amor ya no queda nada sólo una triste canción da vueltas en mi guitarra, y hace rato que te extraña mi zamba para olvidar…" Zamba para olvidarte by Mercedes Sosa



Esta fue la banda sonora de mi vida en el proceso de rescate de mi sonrisa. Espero que os sirva de algo. No olvidéis que después del invierno, siempre habrá una primavera, aunque trastocada por el calentamiento global, pero siempre habrá una.

sábado, 11 de outubro de 2014

Insólitos Irlanda #5

Descobri que na Irlanda e Reino Unido esta expressamente proibido chamar ciganos aos ciganos. É suposto referir-se a eles como travellers ou membros da comunidade travelling. Antes de terem chegado a esta terminologia, passaram por outra. Chamavam-lhes itinerants e menos do que isso era ofensa.

Para aqueles que tem o inglês mais enferrujado traveller significa viajante. E o mais interessante é que os travellers vivem em autocaravanas fixas, ou seja, que não se movem…

Se eles são travellers eu sou o quê?

Desta vez, apesar de estar na minha própria casa (o meu blog) abstenho-me de comentar esta patetice sob pena de ser acusada de "mal pensante".

Bah!

sábado, 4 de outubro de 2014

Primeiras filosofias sobre a maternidade

No outro dia uma pessoa bastante mais velha perguntou-me se eu queria ser mãe. Eu respondi-lhe que sim, que tenho muita vontade de o ser. Disse-lhe também que acho que a minha idade é ideal para se ter um filho, mas que no meu caso ainda não tenha acontecido porque não encontrei uma pessoa com quem partilhar esse desejo/projecto. Então, ela disse-me taxativamente que a culpa disso era minha porque ando sempre a mudar de destino final. Eu concordei em parte, mas acrescentei alguns pontos de vista.

É certo que o facto de ter mudado de país cinco vezes nos ultimos seis anos, não abona a favor do meu desejo de ser mãe, mas será que ficando estática no mesmo sítio, eu iria conseguir “pescar” um fazedor de filhos? Aliás, só há cerca de dois ou três anos é que comecei a pensar nesse assunto mais a sério e comecei a ouvir o meu corpo e a minha mente. Até então vivia plácidamente e até dúvidava do meu instinto maternal.
Estabilizando a minha vida num só sítio com esse propósito só vai provocar que eu encontre um “gajo” que me faça um filho, que provavelmente “viva lá em casa” e que divida as contas da electricidade comigo. Só isso.E não é isso que eu quero. Prefiro ter uma produção independente e dividir as contas da electricidade com amigos. Também me tem ocorrido que secalhar hà vidas que não são para ser vividas por mim e que talvez o meu destino não passe por encontrar alguém ou ser mãe. Infelizmente essa é uma realidade que pondero cada vez mais contra toda a minha pena se isso for realmente assim.

Depois também penso que ficando parada, as probabilidades de encontrar uma pessoa parada são muito altas. Poderei ser feliz ao lado duma pessoa que nunca saiu da sua zona de conforto? E se sei que não posso ser feliz com essa pessoa, para quê ter um filho com ela?


De amores e paixões tenho mil e uma histórias. A questão não vai por ai. Se ainda não lançei a minha âncora em terra firme é porque ainda não encontrei ninguém capaz de me ajudar a lançá-la e uma âncora tem um certo peso que eu sózinha não aguento. Tropeçei em muita gente mas só isso. Tive muita companhia, mas companheiros...são mais raros que um trevo de quatro folhas. Quem os tem que os estime.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

365 dias num balão de ar quente

No meu ponto de vista um balão de ar quente é para os transportes aéreos o que o comboio é para os transportes terrestres: romântico, aventureiro, bonito e bravo. Isto, claro está, se o vir desde uma perspectiva optimista.  Se o vir desde uma perspectiva prática, o balão de ar representa o sonho que não cessa mas que vai por caminhos imprevisíveis e perigosos onde o final da viagem – como metáfora da vida- pode ou não ser feliz. É um livro aberto onde cada página se vai escrevendo à medida dos acontecimentos. Viajar de balão de ar – outra vez como metáfora da vida- não será a primeira opção da esmagadora maioria dos viajantes mas foi um dia a minha opção. A viagem foi longa, cheia de turbulências, tempestades, dias de céu limpo, de sol escaldante, chuva tropical, trovoadas e ventos fortes que quase derrubaram o meu balão e o meu sonho de viajante. Os últimos kilómetros foram os mais duros. Eu sabia que a aterragem ia ser dura porque o meu balão de ar quente estava feito num farrapo. Não agourava nada bom. E, quando o momento chegou, pensei que ia morrer porque o impacto foi tão forte que até me faltou o ar. E foi uma aterragem que demorou muito tempo. Demasiado. Quando eu pensava que já tinha tudo controlado, vinha um impacto fortíssimo quase capaz de me partir ao meio. Uma vez e outra vez detrás de outra. Às vezes, durante a aterragem do meu balão de ar quente, tive de cruzar nuvens de nevoeiro cerrado e não conseguia ver nada. Outras vezes cai num frio e fundo oceano e tive de lutar muito para não me afogar. Nesses momentos desprendi-me dos bens materiais e fui deixando muita bagagem para trás. Depois, aos poucos e poucos, quando já quase não esperava nada, nem bom, nem mau, a aterragem foi ficando mais amena, suave. Volvidos trezentos e sessenta e cinco dias, com os cacos do meu balão de ar quente cosidos à mão e devidamente estacionados num museu que existe para os devidos efeitos, quando olho para trás vejo que foi sem dúvida a opção mais dificil que tomei na minha vida até hoje. Talvez por isso, esta minha viagem tenha sido tão dura, porque as escolhas mais dificéis são sempre as mais profundas, as que maior maturidade exigem. Dizem também que nestes momentos é preciso ter sangue frio e eu só tenho sangue quente, quase a escaldar. Talvez este facto justifique muitas coisas. E, enquanto escrevo este relato não tento evitar que se forme um nó na minha garganta e que umas quantas lágrimas de dor saltem pelo olho direito, e outras tantas de saudades escorram pelo olho esquerdo. Fiquei mais esperta e, hoje em dia, não voltaria a pôr os pés num balão de ar quente. Deixo-os para os aventureiros sem nódoas negras. Para viajar prefiro outros meios de deslocação mais seguros, mesmo sabendo que tudo pode acontecer. Só quem não vive é que não sofre. De qualquer das formas, parece que me esqueço de mencionar algo que é o mais importante de tudo: o que me motivou a empreender esta viagem. Algo que ficou depois de todas as coisas perdidas. Uma coisa que vive dentro de mim desde que me lembro de pensar pela minha cabeça (e isso foi algo que comecei a fazer cedo), como uma planta que resiste em morrer quando o Inverno chega, e se mantém vigorosa e colorida, contra todas as expectativas. O meu motivo chama-se África, a melhor companheira de todas as viagens.Foi há trezentos e sessenta e cinco dias que deixei Moçambique.


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Gordas esqueleticas

Não há nada mais irritante que estar perto de mulheres fisicamente perfeitas e sem gorduras mas que se vêem a elas mesmo gordissimas…sobretudo quando teem pesos abaixo dos 60 e são ate altinhas. O meu cérebro ate frita quando as oiço queixar-se. Assim como acho assustador considerar sexies pessoas com obesidade mórbida. Há um ano eu tinha mais 10 kg (pelo menos). Não estava doente mas podia ter ficado. Garanto-vos que suar para apertar os sapatos não teem nada de sexy, mesmo que debaixo da roupa se leve a mais sexy lingerie da Victoria's Secrets.

Admito que todas gostaríamos de estar melhores mas há um limite para tudo e quando passamos esse limite estamos, no meu ponto de vista, doentes e com graves problemas de auto-estima. E virem com essas conversas para cima de mim que tenho celulite desde os 13 anos…Bah!

Ocupem-se com outra coisa. Leiam livros, parem de folhear revistas com mulheres imperfeitas cheias de fotoshop (Sou só eu que acho a mulher do Clooney esquelética??)

Se a mim me fosse dada a oportunidade de esfregar a lampara da beleza e o simpático magico me concedesse três desejos, eu não ia perder tempo a considerar mudanças impossíveis. Quem não tem rabo, não tem e quem tem os joelhos feios há-de te-los para sempre assim, quem tem as mamas grandes e porque a avo e a bisavo já as tinham assim e quem as tem pequenas idem idem, quem tem as ancas largas não pode jamais te-las estreitas, quem tem os olhos azuis, não os pode ter castanhos …e quem tem celulite desde os 13 anos há-de ter sempre celulite…

Assim, se esse simpático personagem de ficção me aparecesse na realidade eu pedir-lhe-ia o seguinte upgrade na minha imagem:

-as mesmas curvas mas RIJAS;
-o cabelo sempre arranjado pelo mais compreensivo dos cabeleireiros;
-uma pele realmente bonita e saudável, sem manchas, nem poros cheios de sujidade. 

E para que não restem duvidas que considero as verdadeiras imperfeiçoes sexies, inscrevi-me neste projecto:

http://www.theexposeproject.com

Oxalá me chamem. Acho-as belíssimas e quero ser um destes "angels".

E agradeço que se souberem de outros projectos do mesmo cariz me avisem.