quinta-feira, 27 de maio de 2010

B.leza



Bêjo di sôdade, B.leza

Ondas sagradas do Tejo
Deixa-me beijar as tuas águas
Deixa-me dar-te um beijo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra

Nas tuas ondas cristalinas
Deixa-me dar-te um beijo
Na tua boca de menina
Deixa-me dar-te um beijo, óh Tejo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra

Minha terra é aquela pequenina
É Cabo Verde terra minha
Aquela que no mar parece criança
É filha do oceano
É filha do céu
Terra da minha mãe
terra dos meus amores

Bêjo Di Sodade

Onda sagrada di Tejo
Dixám'bejábu bô água
Dixám'dábu um beijo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra

Na bôs onda cristalina
Dixám'dábu um beijo
Na bô boca di mimina
Dixám'dábu um beijo óh Tejo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra

Nha terra ê quêl piquinino
È Cabo Verde, quêl quê di meu
Terra que na mar parcê minino
È fidjo d'oceano
È fidjo di céu
Terra di nha mãe
Terra di nha cretcheu

Interpretado por Titina

E por falar em Cabo Verde...



E por falar em Cabo Verde, pergunto-me, indignadíssima comigo mesma, como é possível que, 26 anos depois de ter respirado O2 pela primeira vez, ainda não o tenha visitado? Que ainda não me tenha mudado para lá de malas e bagagens? Como é que ainda não encontrei um projecto que me permita infiltrar-me no país dos meus sonhos?


3 amores maiores que eu

Curso de Crioulo de Cabo-Verde, em Lisboa



Olá kretchéus

Mod´ki koza ´sta? Mod´ki ta ese korpinh?

Como já referi aqui, o Crioulo de Cabo Verde é a minha segunda língua preferida e tem a expressão mais bonita que conheço: N´Ta Sabia...

Quando era estudante da Licenciatura em Estudos Africanos frequentei mais de 1 semestre a cadeira de Crioulo e adorei.

Se estiverem interessados visitem o site do Centro InterculturaCidade e informem-se sobre as condições para frequentar o curso: http://interculturacidade.wordpress.com/

abráçu dí páz


Ilha do Sal, CV Fonte: Joãzeco Azedofski

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A importância de fazer listas



Há cerca de 2 semanas fiz um curso de Iniciação à Cultura Empreendedora.
Esperava algo mais intenso e direccionado para a cultura empresarial, ou seja, incentivo psicológico à criação de empresas e projectos que visam fugir à cultura de formigas no carreiro, que seguem um empresário forte que se vai tornando cada vez mais forte, rico e explorador.
Nada disso. O curso era uma formação coaching, i.e, reconhecimento e orientação das capacidades de cada um e respectiva aplicação na vida real de acordo com os sonhos e expectativas individuais.

Essencialmente tínhamos de fazer muitas listas.Listas de tudo e mais alguma coisa. Por exemplo: o que tenho de fazer esta semana, o que é para mim o dinheiro, o que é para mim o trabalho, o que me dá medo ao empreender, o que é que aprendi com o curso...
O formador, Sérgio Fernandez, defende que todos os anos temos de fazer listas de expectativas e obrigar-nos a colocar uma data. Não uma data limite como Maio de 2010, senão uma data concreta como Quarta-feira, 2 de Junho de 2010,10h da manhã.
Ora, estas listas, concebidas de forma tão detalhada criam alguma tensão porém é, também, esse o efeito pretendido. São uma forma simples e económica de pressionar o salto para o sucesso e bem-estar interior.

Há precisamente 1 ano enchi as páginas deste blog de listas e mais listas (lembram-se??). Congratulo-me por verificar que fui boa comigo mesma e pus mãos à obra. Congratulo-me ainda mais porque fui presenteada por alguns imprevistos muito bons. Claro que não fiz tudo a que me propunha e estou segura que nalguns casos foi porque não pus data mas, a maioria, foi porque sim ou porque não ou porque felizmente vamos vivendo, crescendo e mudando de sonhos e cenários.

Partilho agora convosco o meu T.P.C:
-encontrar um trabalho: Maio 2010
-Dar 54 beijinhos e 13 abraços aos meus sobrinhos: 29 Maio 2010
-Passear em Lisboa ao ritmo do fumo das castanhas assadas: Outubro 2010
-Visitar uma Ilha: 2010
-Inscrever-me na Pós-Graduação:Setembro 2010
-Inscrever-me no DELE: hoje
- Saudar as velhinhas da minha rua: todos os dias
-Caminhar no Retiro: 2x/semana
- Andar de balão de ar quente: -----

¡¡En lo que te queda de vida!!


galo de barcelos a namoriscar uma bailarina de flamenco


Voltando um bocadinho ao lugar comum de comparar Portugal com Espanha (e vice-versa), ouvi uma expressão que é, talvez, a única que consegue ser mais melancólica que qualquer uma das nossas: en lo que te queda de vida, que traduzido à letra significa algo como no que te resta de vida, equivalente ao nosso até ao resto da tua vida.
E usa-se mesmo para jovêns que têm toda a vida pela frente, que estão frescos como uma alface e que só vão morrer lá para os anos 80 do século XXI.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cantinho de Madrid


um cantinho português na Calle de San Bernardo, Madrid

Há dias em que caminhando por Madrid se encontra, literalmente, um português em cada esquina...Nota-se logo quando é um português: fala com emoção mas baixinho. Um encanto :)

Curiosidades sobre Pepe



Quase sempre no estereotipo, o hombre español -o torero moreno, que seduz muitas mulheres, vai à tourada dia sim, dia sim, come tortilha ao pequeno-almoço -chama-se Pepe ( também Manolo ou Pablo).
Pepe é o diminutivo de José,equivale ao nosso Zé, e é um nome muito comum aqui, sobretudo nos homens mais velhos. Contou-me um amigo que Pepe é a adaptação da sigla P.P, que significa Padre Putativo, usada para designar São José, pai adoptivo/putativo de Jesús.

E esta hein?

Mais um guapísimo hombre português em Madrid

E parece que os nossos homens mais que lindos (refiro-me ao Mourinho, não ao Crixtianú) estão de pedra e cal no mercado dos nuestros hermanos. Olé!
Só falta mesmo o Diogo Infante para o ramalhete ficar composto. Olé

David Fonseca, 27 de Maio de 2010, Madrid, na Sala Caracol.



Fonte: www.davidfonseca.com

sábado, 22 de maio de 2010

Viagem a Segóvia

Segóvia é uma cidade parada na tempo onde quase acreditamos que ainda há princesas presas em torres de Castelos, que serão salvas por princípes montados a cavalo, ajudados por aias de bom coração!
Está rodeada por montanhas que no Inverno se pintam de neve e que agora estão pintadas de verde fresco, como os campos da Suiça.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Primeira entrevista de trabalho em España


Juan aos meus olhos


Na impossibilidade de rumar a África, decidi ficar em Espanha porque gosto do país, dos espanhóis, porque gosto da língua, porque gosto de Tortilha, porque gosto dos cantautores e porque está só a 625 Km de Lisboa.

Assim, pus mãos à obra e comecei a enviar Cv´s para empresas e ONG´s. A primeira a manifestar o seu interesse foi a Logicenter (atenção não estou a fazer publicidade/difamar. Estou apenas a divulgar o que se passou...) uma empresa de material técnico e informático que se quer expandir ao mercado português e, portanto, procuram um português, residente em Madrid, fluente em várias línguas. Por telefone disseram-me que não era necessário talento comercial visto que a prioridade é traduzir a página e atender de forma personalizada os clientes portugueses.
Claro, eu achei que esta oportunidade era feita à minha medida porque me permitiria viver no estrangeiro (adoro) sem, no entanto, deixar de falar português (adoro também). Nem sequer dei importância aos "sinais" que me indicavam que esta poderia não ser a melhor opção: salário de patrão explorador+ escritório no cú de Judas.

Cheguei à entrevista 3 minutos antes da hora marcada e fui recebida por um Juan de mal com a vida...E quando digo de mal com a vida, digo mal disposto, chateado com alguma coisa que se acabou por reflectir no seu comportamento estranho durante a entrevista e que me fez crer que, mesmo que me pagasse o salário em 10 de barras de ouro mensais, eu jamais poderia dispôr do meu tempo, do meu talento, da minha juventude e da minha vida a trabalhar com alguém tão antipático, cínico e imbecil.
Até agora contínuo incrédula com a situação e não posso deixar de pensar que o imbecil do Juan, no alto dos seus trinta e poucos anos, está todo corroído pelo stress...

Quando entrei em casa ainda estava f*d*d* mas encontrei uma apaziguadora de almas, a Noemi, italiana e minha companheira de piso. Como estava com vontade de cozinhar para relaxar, decidi convidá-la para comer Bacalhau comigo. E ela, simpática como sempre, também pôs mãos à obra e fez uma travessa cheia de verduras à la italiana, com um cheiro maravilhoso a manjericão (basílico). Terminamos a nossa noite animadas e a rir dos pobres coitados que nao sabem desfrutar da vida.

Embora precise u-r-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e de encontrar um emprego fico feliz por poder aproveitar a vida com pequenos mas simbólicos momentos.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

terça-feira, 18 de maio de 2010

Viagem a Lisboa


pormenor de uma rua da Baixa-Chiado

Até fazer a última viagem a Portugal eu achava que os milagres eram coisa de beatas, cubanos e subconscientes tendenciosos. Agora estou convencida que se operou um milagre na minha vida. Talvez, também eu, esteja a ser tendenciosa mas não duvidem que vos escrevo em plena posse das minhas faculdades mentais.

Estava triste, cinzenta, aborrecida, sem ânimo, sem vida, sem caminho e sem luz e eis que uma viagem ao El Dorado da Melancolia* mudou tudo...

Tinha saudades de me encontrar num tesouro ao ar livre, de um país cheio de gente com alma e exaustão emocional.Foi mesmo bom rever tudo e todos. Abraçar os meus sobrinhos e dar-lhes doces às escondidas, pedir-lhes segredo e ele irem imediatamente e cheios de auto-confiança, a correrem com a boca aberta "oh vóóóóó a teté deu-me uma cobla encanada"!!!

Estar sentada à mesa com a minha família e comer comida com sabor da comida da mãe e, ainda, desfrutar de discussões políticas, futebolísticas, sociais com verdadeiros experts da filosofia "se eu mandasse..." mantidas num tom de voz elevado, acesso porém mais doce e respeitador que a algazarra espanhola.

Perder-me em conversas super interessantes com alguns dos meus amigos interessantes, de sempre e, espero, para sempre. Daqueles amigos com quem se pode partilhar sem termos receio de sermos rotulados...com quem se pode discutir e sentirmos, que independentemente da orientação social/ideológica de cada um, somos aceites e falamos a mesma língua: a da amizade-porque-sim. (um dia, com mais tempo, movida por algum ímpeto emocional, falar-vos-ei do meu amigo António que me via como uma pseudo-revolucionária de esquerda e a quem eu via como um conservador de direita...só nos víamos assim mas,felizmente, somos muito mais ).


Electrico 28

Passear pelas ruas pequeninas e velhinhas. Subir às 7 colinas e sentir que subi ao paraíso. Comer pastéis de nata com canela às carradas sem ter medo de morrer de colesterol. E pela noite escalar ao bairro mais alto que os sonhos e perder-me pelas "avenidas" de 4 metros de largura, empurrar este e aquele, para poder chegar ao destino que não é nenhum porque este bairro é assim...sem destino "vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender,a lua vai banhar esse lugar e eu vou lembrar você". Ficar deslumbrada com a quantidade de charme masculino que se produz na Lusofonia e, por fim, rumar a casa, exausta mas feliz, cansada mas com vontade de ver o Sol nascer e reflectir-se nas águas do namorado de Lisboa: o Rio Tejo.

Bom, agora que vos contei tudo isto posso admitir que talvez não tenha sido um milagre,porque afinal de contas eu não acredito mesmo nessas coisas, estava só armada em diferente. Parece-me talvez que estivesse a padecer do mal necessário chamado SAUDADE.

E agora que saciei a minha SAUDADE, a minha ânsia de estar naquele que considero o país mais interessante da Europa, sinto que já estou melhor, Obrigada.


*acabei de criar esta expressão. os direitos de autor são meus!!!

Eléctrico 28

Ainda a propósito do concerto da Cesária+ Bonga

Esqueci-me de partilhar convosco que o que mais me impressionou no concerto da Cesária Évora foi a mescla alegre, pacífica e vivida como algo natural, entre brancos, negros e mulatos, todos unidos pelo sentimento da música.

Não é muito comum em Portugal. Oxalá fosse sempre assim.

Luz Verde em Madrid


Em Madrid existe o hábito saudável de esperar pelo semáforo verde para atravessar a estrada. Mesmo que não venham carros, mesmo que a rua esteja deserta, os madrileños param.

Ora, eu acho esta atitude digna de um Nobel de cidadania contudo, sendo eu portuguesa, este é um hábito "que me estranha mas que não se me entranha"...

Ontem, ia alegremente a atravessar a estrada com o semáforo vermelhíssimo, numa rua quase deserta da Chueca, quando oiço atrás de mim uma voz de desenho animado a dizer " Oh mãe aquela senhora está a atravessar a estrada com o semáforo vermelho...". Olhei para trás para ver quem era o iluminado de palmo e meio e a mãe pediu-me desculpa. Eu, cheia de vergonha e com vontade que o chão, por milagre, se abri-se para eu me esconder, devolvi-lhe as desculpa e disse que o "rodinhas baixas" estava coberto de razão.

E esta hein? Afinal vale a pena sermos mariquinhas com as crianças. Eles depois devolvem-nos as mariquices com atitudes inteligentes como esta. E a Sociedade fica a ganhar.

A tradição ainda é o que era

Hoje enquanto fazia o almoço lembrei-me que a minha mãe, até há pouco tempo, tentava convencer-me a usar uma cabeça de alho contra o mau olhado, na minha mala do dia-a-dia . Confesso que me deixei convencer algumas vezes o que resultava, sempre, num cheiro absurdo cada vez que abria a mala para tirar alguma coisa. O costume do alho na mochila foi-me incutido ainda na adolescência e, às vezes, entre gargalhadas, fui alvo de piada, quando os meus colegas, casualmente, se deparavam com o estranho ornamento "Oh Sónia posso levar isto para a minha mãe fazer o jantar??" (que saudades destes tempos da tshirt billabong e ténis airwalk)

A minha mãe tem também outros talentos de magia branca que aplica em contexto familiar: cortar o bicho (o mais bizarro de todos) e, numa tigela cheia de água, coloca azeite para ver se as manchas de azeite se juntam para comprovar outra teoria sobre o mau olhado.

A minha avó idem idem. Também tinha umas teorias muito engraçadas.Entre as quais consta a proibição de comer açorda, melância e vinho tinto (reparem no pormenor de ser tinto e não outro qualquer) durante os dias de menstruação, assim como não lavar a cabeça e evitar o banho porém, a mais inesquecível, e que me faz ficar com pele de galinha e um tornado de saudades e uma angústia muito grande por saber que o tempo já não volta atrás, era o ritual que a minha avó tinha, aprendido com a sua avó, de espreitar para debaixo da cama para ver se estava o "velho"!! (estou-me a rir muito). Considerando que os velhos são todos barrigudos, têm problemas de articulação e ressonam e que a cama da minha avó tinha apenas cerca de 20 cm de espaço entre a cama e o chão, afinal de contas que velho poderia ser este???

A minha Tia Bia, que tem sido bafejada pela má sorte sem no entanto se esquivar a dar e receber kilos e kilos de carinho, quando começa a rir sem parar concluí com a frase "ai que Deus nosso senhor castiga com um dia de tristeza, cada dia de alegria e de gargalhada" (algo assim)

E a minha Tia Alexandrina costumava ter um chá milagroso, plantado no quintal junto ao poço, que curava as dores menstruais...

Tenho pena de ter crescido só entre mulheres. De não ter tido no meu espaço familiar mais próximo um avô ou um tio cheios de ideias absurdas .Gostava de ter conhecido as histórias dos lobisomens que aparecem em arbustros e dos javalis nas malhadas caçados por homens bravos.

As tias, as avós e as mães (sugiro a propósito a leitura do livro de AngelesMastreta , Mulheres de Olhos Grandes) que embora, inconscientemente, nos educaram com alguns monstros culturais que por vezes nos bloquearam, também nos deram matéria cultural para mais tarde, quando nos tornámos adultas e um pouco perdidas na vida, nos sentirmos parte de alguma coisa: de alguma casa, de alguma aldeia, de alguma cultura, de algum momento de partilha entre gerações, de algum cheiro a Verão e a roupa guardada entre sabonetes antigos.

É por tudo isto que eu sei que a Vitória, entre bonecas, colecção de sabrinas e pinotes com o mano, um dia vai sentir esta alegria de sentimento de pertença que eu senti enquanto partia os alhos para fazer os espinafres, ao almoço. Porque tem quem lhe conte estas histórias absurdas que nos fazem a todas um pouco mágicas e "bruxas de cozinha".

quarta-feira, 12 de maio de 2010

E o Nobel da Paciência, Persistência e Atitude vai para...



...o Manu dos chouriços....

Quando comecei a escrever para o blog falei dele. Hoje volto a mencioná-lo porque me enche de orgulho e emoção poder gerir (pouco) o meu tempo com gente desta categoria.
Pela persistência e pela crença que o caminho mais fácil não é seguramente o que nos faz mais felizes, finalmente o Manu tem os louros do tempo e trabalho que dedicou ao que o faz feliz. E estou segura que não será mais um "coça a micose"/ "espera AVC"!

Vou continuar o meu "freaky caminho" e lembrar-me do caminho tortuoso que o meu amigo fez até ao chegar ao pódio. YES,WE CAN

desculpa lá a emotividade, já sei que não gostas destas coisas mas não me consegui conter

Vulcão Eyjafjallajoekull

Por causa do espirrozinho do vulcão islandês fui obrigada a sentar o meu rabo durante 12 horas num autocarro entre Lisboa e Madrid...Na verdade o que me aborrece não é o vulcão mas sim o absurdo tempo de viagem entre as 2 capitais vizinhas separadas por escassos 600KM.

Menos mal que a quase totalidade da viagem foi feita de dia e pude apreciar a beleza medieval de um montão de pequenas vilas e aldeias espanholas perdidas no tempo...


Trujillo, Cáceres,Espanha
Fonte:olhares.pt

Badajoz, Espanha
Fonte: olhares.pt



Cáceres, Espanha

Eu Fui

E parece que o Benfica é o novo campeão!
E eu estava na festa popular mais emotiva de Portugal... (ainda bem que o Vulcão da Islândia está activo)


Cesária+ Bonga+Lisboa


Cesário e Bonga, Lisboa, 10 de Maio de 2010
Fonte: Correio da Manhã


ADOREI, ADOREI, ADOREI

É um privilégio estar numa sala de espectáculos tão charmosa como o Coliseu dos Recreios e ver ao vivo uma deusa,um ícone da worldmusica e uma digna representante da cultura da pérola africana perdida no Atlântico, Cabo Verde, e simultaneamente ver e ouvir músicos tão bons que transmitem alegria e conhecimento. A Cesária tem magia e o que canta faz tanto sentido e soa tão bem naquela que é, para mim, a segunda língua mais bonita do mundo. N´TA SABIA.

E o melhor veio no fim: o Mestre Bonga. Estou definitivamente rendida a ele. Sou fã e ponto final. Se tivesse de novo 15 anos poria um poster dele ao lado meu ídolo perfeito, Axl Rose.
E até já gosto, aceito e riu-me com as suas piadas machista e elogios às mulheres em geral.

Bem haja ao Adán por me ter cedido o seu bilhete. Um cavalheiro em vias de extinção.
Que bom o abraço à minha amiga Nélia
As melhoras à Cesária Évora.

sábado, 1 de maio de 2010

Passeio a Valência



Passei uns dias de nostalgia balcânica na companhia dos ex-SVE, Guillermo, Laura e Juli.
E melhor que tudo foi a sensação de mergulhar pela primeira vez no Mediterrâneo. Para eles a água ainda estava fria mas para mim estava a escaldar (consta que no Verão é uma "sopa" quente). Estava perfeito. Quero voltar a estar nesta piscina azul marinho de águas tranquilas.

Fiquei, também, bastante bem impressionada com a beleza do bairro Carmen e a Cidade Das Artes e Valência.

Vou voltar!