Não há receitas para viver uma vida plena mas há truques que se vão adaptando às nossas expectativas, à nossa maturidade, ao peso que
levamos na nossa mochila.
O caminho é feito de alto e baixos mas se escutarmos o nosso
coração ele diz-nos sempre como actuarmos. O que acontece é que nem sempre estamos
dispostos a ouvi-lo porque, por vezes, ele põe o dedo na ferida, ao passo que noutras
nos atira para o meio da fogueira. Tantas vezes perdemos a confiança nele e nos nossos instintos.
Assumo que há épocas em que é impossível não discutir com
ambos coração e instintos. Assim que começam a falar comigo já estou a olhar
para o outro lado e assobiar com cara de quem diz “vão ver se chove, sim?”.Mas
no fundo eles são como as avós: têm sempre razão porque têm experiência e nos
desejam o melhor.
Não acho nada que a vida se resolve sózinha. Não sou a favor
de ficarmos parados à espera que os milagres aconteçam. Só se estivermos
cansados e precisarmos correr fôlego para continuar o caminho de forma digna.
E as recompensas, sempre tão belas, acabam mesmo por
acontecer...têm de acontecer.
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